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Nossa Cidade

Biblioteca Zink revisita os 151 anos das irreverentes tirinhas das HQs

Inteligentes, divertidas ou críticas, as Histórias em Quadrinhos, as populares HQs são festejadas, há 151 anos, por todas as gerações pela maneira despojada de contar as histórias. A Biblioteca Pública Municipal “Professor Ernesto Manoel Zink”, de Campinas, sempre antenada ao segmento, realiza a sétima edição do “Dia Nacional do Quadrinho”, com programação até 29 de fevereiro, com curadoria da bibliotecária Suze Elias. A entrada é gratuita. No próximo sábado, dia 8 de fevereiro, haverá uma programação especial a partir das 11h.

 

“A preocupação em todas as edições é o fazer conhecer e ler a HQ. Que dimensão do quadrinho pode ser evidenciada, que tipo de conversa ela permite. Essas questões são retomadas ao final de cada edição”, destaca Suze, lembrando também da participação de  Bernadete de Paula Alves Fernando Gonçalo na organização. “Nossas preocupações são partilhadas com parceiros e participantes  das edições anteriores,e assim as exposições são definidas. É uma atividade colaborativa”, frisa a curadora.

 

Entre os destaques, estão a abertura, neste próximo sábado, dia 8 de fevereiro, de duas exposições. Uma em homenagem ao quadrinista Laudo Ferreira, atuante há muitos anos no cenário dos quadrinhos no Brasil, transitando entre o cenário independente e editorial. Ao longo de sua carreira já ganhou vários prêmios da área, como HQMIX e Angelo Agostini, tanto como desenhista ou roteirista, como por seus trabalhos, destacando “Yeshuah Absoluto”, “Cadernos de Viagem” e a minissérie “Depois da meia-noite”. Laudo é autor da trilogia de álbuns “Yeshuah”, “História do Clube da Esquina”, “Cadernos de Viagem”; a série da personagem Tianinha, e as adaptações de “Auto da barca do inferno” e do filme “À meia-noite levarei a sua alma”, sucessos entre leitores e críticas.

 

A outra mostra dá destaque aos quadrinhos distópicos. A distopia é o oposto da utopia. A segunda prevê um sistema perfeito, um estado ideal, onde vigora a máxima felicidade e concórdia dos cidadãos. Ou seja, uma sociedade perfeita. No entanto, a distopia vai diretamente contra essa definição.

 

 

As atividades na Biblioteca tiveram início no dia 30 de janeiro, data do Dia Nacional do Quadrinho, em razão da publicação da primeira história de quadrinho brasileira: “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte”. Desenhada pelo ítalo-brasileiro Angelo Agostini, foi lançada em1869 pelo jornal “Vida Fluminense”, e conta os causos do caipira Nhô-Quim, que parte do interior de Minas Gerais para conhecer a Corte Imperial.

 

Programação

Na agenda do próximo sábado, dia 8 de fevereiro, sábado, a partir das 11h haverá a abertura das exposições em homenagem a Laudo Ferreira e a sobre “Quadrinhos Distópicos. Panorama dos quadrinhos distópicos nacionais e releitura de HQs distópicas”, com Paulo Capilé, Diego Augusto e Synnöve Hilkner. As mostras poderão ser vistas até dia 29 de fevereiro.

 

 

Às 14h, será apresentado o documentário “Quadrinhos & Política”, de Digo Freitas.  Logo depois, às 15h, está programada a apresentação Shadevous Group Dance – K-pop, grupo formado por Leonardo, Hiago, Hellen, Guilherme, Richard, Igor e Alexandre, jovens de Campinas, Sumaré e Hortolândia que aos sábados repetem as rotinas desse estilo em frente à Biblioteca Zink.

Serviço:

Dia do Quadrinho Nacional na Biblioteca Zink – 7ª edição

Quando: de 30 de janeiro a 29 de fevereiro 2020

Local: Biblioteca Pública Municipal “Professor Ernesto Manoel Zink”, na Avenida Benjamin Constant, nº 1.633, no Centro

Entrada gratuita

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