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Nossa Cidade

Campanha leva atendimento psicossocial e orientação jurídica ao Centro

O primeiro dia da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher” foi realizado nesta sexta-feira, dia 24, na Praça Rui Barbosa, no Centro, com atendimentos psicossociais e orientações jurídicas. A ação organizada pela Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania, por meio da Coordenadoria da Mulher e do Centro de Referência e Apoio à Mulher (Ceamo), e pela Rede da Mulher tem o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres. 

 

 

 

A iniciativa marca a necessidade de evidenciar a questão da violência doméstica contra a mulher, segundo a secretária Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania, Eliane Jocelaine Pereira. “Diante dos casos crescentes de violência contra a mulher é preciso dar visibilidade aos nossos serviços e rede de proteção às mulheres para que elas possam se prevenir e romper o ciclo de violência doméstica, por mais difícil que seja”. 

 

 

 

Para a secretária,  a luta para vencer as desigualdades de gênero é essencial, uma vez que é isso que fomenta as violências praticadas contra as mulheres. “Precisamos refletir sobre as formas de se alcançar a igualdade entre homens e mulheres na sociedade. Esses dias de ativismo trazem a possibilidade de despertar as pessoas para a mudança e transformar padrões”, afirmou. 

 

 

 

 

Segundo a Coordenadora da Mulher, Elza Montali, a ação possibilitou a interação entre o público no Centro da cidade e as equipes do Ceamo e voluntários presentes, promovendo a disseminação de informações sobre a prevenção e a rede de atendimento à mulher vítima de violência. “Muitas pessoas procuraram por orientações e ajuda e pudemos falar sobre a importância da conscientização e do enfrentamento da violência de gênero na perspectiva dos direitos humanos. Todas as pessoas têm direito a uma vida sem violência”.

 

 

 

Serviços

 

O acolhimento e o atendimento psicossocial foi prestado pelo Ceamo. A ação teve apoio da Defensoria Pública e da OAB Campinas que deram orientações jurídicas a participantes. A iniciativa teve atrações musicais como a banda da Polícia Militar, o coral do Tênis Clube e o grupo de hip hop Fierce Dance e peça teatral de grupo de teatro da Unicamp sobre o tema do evento. O mutirão do Ceamo faz parte da campanha mundial criada por mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership – CWGL), em 1991. 

 

 

 

Além do acolhimento e atendimentos jurídicos, foi feita ainda a distribuição de material informativo para esclarecer o que é violência de gênero e quais são os serviços de apoio e orientação disponíveis na cidade de Campinas. Uma equipe do programa municipal de DST/Aids também participou da atividade, distribuindo preservativos, além de dar palestras. 

 

 

 

A iniciativa terá mais uma edição no domingo, dia 3 de dezembro, na Lagoa do Taquaral (em frente ao 4º Distrito Policial), das 8h às 14h. Haverá oficina de ioga, de confecção de pipas, apresentação de dança do ventre e brinquedos para crianças (pula-pula). O Ceamo, a Defensoria Pública e a OAB também participarão.

 

 

 

Atualmente, cerca de 150 países desenvolvem a campanha. No Brasil, é realizada desde 2003 por meio de ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema. Neste ano seu início foi antecipado para o dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra – pelo reconhecimento da opressão e discriminação históricas contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras, principais vítimas da violência de gênero. Mundialmente, a campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, e se encerra no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. 

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