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Comitê gestor define procedimentos da Operação Estiagem 2018

O comitê gestor realizou na manhã desta quarta-feira, 13 de junho, uma reunião para definir os procedimentos da Operação Estiagem 2018, que está em vigor desde o dia 1º de maio e vai até 30 de setembro. O grupo é coordenado pela Defesa Civil e envolve várias secretarias da Prefeitura e Corpo de Bombeiros. O trabalho do comitê é definir o planejamento, a articulação a coordenação, execução e avaliação dos programas de prevenção e controle da estiagem em Campinas.

 

 

A Operação Estiagem tem como objetivo monitorar e realizar ações nesta época de outono/inverno, quando as condições meteorológicas provocam a baixa umidade do ar e a queda na temperatura, além da baixa vazão dos mananciais e aumento de incêndios em matas. As medidas preventivas para minimizar os efeitos da época de seca usam como parâmetro os índices de baixa umidade relativa do ar, a previsão meteorológica e vistorias de campo.

 

 

As queimadas estão sendo monitoradas pela Defesa Civil por meio dos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em maio, o órgão registrou 21 ocorrências de queimadas, que são encaminhadas para a fiscalização da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

 

 

Outra novidade é que o decreto da Operação Estiagem estabeleceu como padrão 13 graus Celsius para definir o alerta em função da queda brusca de temperatura para a Secretaria Municipal de Assistência Social e Segurança Alimentar fazer abordagem da população de rua e encaminhá-la para os equipamentos que atendem a este público.

 

 

Além disso, as secretarias de Saúde e Educação vão trabalhar juntas na emissão de alertas quando se tratar de baixa umidade relativa do ar, priorizando os grupos de risco, que são crianças e idosos. No caso da Educação, por exemplo, a medida a ser tomada é não realizar atividades físicas com os alunos ao ar livre quando o índice estiver baixo.

 

 

A Defesa Civil usa como parâmetro para baixa umidade do ar os seguintes índices: estado de atenção (entre 20% e 30% da URA); estado de alerta (entre 12% e 20%) e estado de emergência (abaixo de 12%).

 

 

Outra proposta do comitê gestor apresentada na reunião de hoje é uma adequação na legislação de fiscalização e combate às queimadas, assunto que será discutido no próximo encontro da equipe.

 

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