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Nossa Cidade

Devisa divulga novo informativo de arboviroses

O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) divulgou nesta segunda-feira, 29 de abril, um novo informe epidemiológico de arboviroses. De janeiro a 29 de abril, foram confirmados 7.971 casos de dengue. A região mais afetada é a Noroeste, com 2.463 casos. A região Sul está em segundo lugar, com 2.061.

 

O Estado de São Paulo enfrenta epidemia da doença desde o começo de 2019. Campinas entrou em epidemia mais tarde, pois houve intensificação das ações de prevenção em campo, como controle de criadouros, nebulização, bloqueio a cada ocorrência e atividades de mobilização social, entre outros. Por esse motivo, Campinas terá um período epidêmico mais curto já que doença é sazonal e a sazonalidade se encerra em maio.

 

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos iniciou nesta segunda-feira, 29 de abril, um mutirão de limpeza na região do Campo Belo, Sul de Campinas, com serviços de limpeza, manutenção de vias e roçagem de mato. Os serviços seguem até sexta-feira, 5 de maio, exceto na quarta-feira, 1º de maio, feriado do Dia do Trabalho.

 

De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, o mutirão atua em diversas ações para promover a limpeza em vários pontos e auxiliar no combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue.

 

Estão em campo equipes com cerca de 170 pessoas, entre funcionários e reeducandos, para coleta de entulho e resíduos orgânicos, cata-treco para remoção de móveis e aparelhos descartados irregularmente; manutenção de vias de terra, roçagem de mato áreas públicas não urbanizadas; praças e canteiros; limpeza de córregos; capinação de guias e sarjetas; desobstrução de bocas de lobo. Para esse trabalho, estão sendo utilizadas cerca de 30 máquinas, tratores e caminhões.

 

 

Os serviços estão sendo executados nos bairros Campo Belo 1 e 2, Cidade Singer 1 e 2, Jardim Fernanda 1 e 2, Jardim Itaguaçu 1 e 2, Jardim Marisa, São Domingos, Vila Palmeiras, Dom Gilberto, e outros.

 

A luta contra a dengue exige uma contrapartida de toda sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da dengue. Mas cada cidadão precisa fazer sua parte de cuidados com os espaços, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros.

 

Febre amarela

 

O Devisa confirmou nesta segunda-feira, 29 de abril, um caso positivo de febre amarela em um macaco. O animal foi encontrado morto na região Sul da cidade, próximo a um bosque que pertence ao Guarani, em 20 de março. Amostras foram enviadas para exame no laboratório do Instituto Adolfo Lutz, que confirmou a febre amarela.

 

Diante da ocorrência, a Secretaria de Saúde iniciou uma série de medidas na região, que incluem pesquisa entomológica (de mosquitos) para ver se há presença de mosquitos silvestres na região; ações educativas e reforço na orientação para que as pessoas que nunca tomaram a dose contra a febre amarela procurem qualquer um dos 66 centros de saúde para se vacinar. Em caso de contraindicação à vacina, a orientação é o uso de repelente.

 

Desde o ano 2000, foram aplicadas 1.228.761 doses da vacina em Campinas.

Importante ressaltar que embora o macaco tenha sido encontrado em uma área urbana, a doença ocorreu na forma silvestre. Portanto, não há transmissão urbana da febre amarela em Campinas.

 

 

Este foi o primeiro macaco com febre amarela identificado em 2019. Os últimos casos foram registrados em 2017, quando nove macacos foram confirmados com a doença.

 

Em humanos, Campinas registrou dois casos da doença: o primeiro, autóctone, em 2017; e o segundo, importado, em 2018.

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