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Policial

Homem que matou e arrancou coração de travesti é absolvido

A Justiça de Campinas absolveu Caio Santos de Oliveira, de 20 anos, pela morte da travesto Quelly da Silva, 35 anos, em um bar no Jardim Marisa, em janeiro deste ano. A decisão é do dia 23 de agosto.

Oliveira matou Quelly usando cacos de uma garrafa, abriu um buraco no peito da vítima e retirou seu coração. O juiz José Henrique Rodrigues Torres, da Vara do Júri de Campinas, acolheu parecer psiquiátrico que diagnosticou Oliveira com esquizofrenia – ou seja, que ele não tinha controle de seus atos no momento do crime e que, por isso, é isento de pena.

O juiz determinou que Oliveira seja internado pelo prazo mínimo de dois anos. Ele deverá cumprir a medida no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em Taubaté (SP).

O CRIME O crime aconteceu na madrugada do dia 21 de janeiro deste ano em um bar às margens da Rodovia Miguel Melhado, no Jardim Marisa, em Campinas. Após ser capturado pela polícia, Oliveira disse que conheceu Quelly na mesma noite.

A vítima era dona do estabelecimento.

Eles tiveram um relacionamento e, de manhã, Oliveira usou cacos de vidro para matar a travesti e retirar seu coração. O órgão foi encontrado enrolado em um pano em um guarda-roupa na casa de Oliveira, a alguns metros do bar.

Ele ainda colocou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida sobre o corpo de Quelly. Oliveira também roubou R$ 250 e aparelhos eletrônicos da vítima. Em entrevista, Oliveira disse que matou a travesti porque ela era “um demônio”. “Ah, ela fez várias coisas, né? Drogas, álcool, tudo”, disse.

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