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Pediatria do Mário Gatti transforma rotina com palhaços Patati Patatá

A magia do circo transformou a rotina da ala pediátrica do Hospital Mário Gatti  na tarde da última sexta-feira, dia 30 de agosto. A presença dos palhaços Patati e Patatá levou alegria, cor e música para as crianças internadas na pediatria. A visita da dupla foi a atração do hospital e emocionou a todos. A presença dos artistas foi garantida pela equipe da Coordenadoria de Humanização do Mário Gatti, cujo trabalho visa transformar o espaço hospitalar de medo, insegurança, doença e dor com momentos de alegria, sorriso e cor. 

 

A visita feita pelo grupo de atores foi motivada pelo fã dos artistas, o pequeno Artur, que tem apenas dois anos de idade e está hospitalizado desde janeiro. Boquiaberto, Artur não tirava os olhos dos palhaços. A avó foi às lágrimas e a mãe não cabia em si de tanta alegria. Toda equipe se envolveu nesse momento diferenciado para o tratamento das crianças. 

 

Muito emocionada, a avó do Artur, Maria Francisca Batista dos Santos, 69 anos, agradeceu o atendimento que seu neto tem recebido no Mário Gatti  e a atenção de toda equipe. “O Artur é muito importante para a nossa vida,  nós agradecemos o hospital por estar fazendo isso para o meu neto. Além de estarem cuidando dele muito bem, graças a Deus, porque nós não temos condições de cuidar”, disse.

 

A avó também falou do carinho da equipe pelo Artur. “O povo daqui do hospital tem muito amor pelo meu neto. Eu agradeço de coração a equipe do hospital, a equipe que veio acompanhando o Patati Patatá. Tenho fé que meu neto vai sair daqui”, ressaltou. A mãe do paciente, Francilene Batista dos Santos, de 27 anos, disse que foi muito importante para o Artur conhecer o seu ídolo. “O Artur fala o tempo todo do Patatá, gosta muito dele e acho que é muito importante ver o ídolo.  Eu achei ótima a ideia do hospital e deles terem aceitado vir aqui. Eu agradeço bastante”, comentou.

 

Além de visitar o pequeno fã, os artistas também passaram pelas outras salas da pediatria. A classe hospitalar, onde as crianças recebem acompanhamento pedagógico durante o período de internação; os demais quartos da enfermaria infantil e o setor de observação e de espera do Pronto Socorro Infantil. A animação tomou conta dos corredores, teve música, dança e muitas poses para fotos.

 

 

A coordenadora de Humanização do Mário Gatti, Lucimeire Martini, falou sobre a importância de projetos que  transformam o ambiente hospitalar. “Procuramos trazer projetos que fazem essa transformação do espaço. A figura do palhaço remete a alegria, traz a inocência das crianças. E assim como trouxemos o Patati e Patatá, também temos outros projetos para fazer a transformação desse espaço”, contou.

 

Para a dupla Patati Patatá, levar alegria aos pacientes é gratificante.  “Eu acho que o sorriso de uma criança  supre qualquer coisa. E para a gente é muito gratificante proporcionar esse momento de felicidade, porque estar no hospital não é legal. Então quando a gente chega, a gente espera fazer a diferença”, falou Patati.

 

“Quando temos oportunidade de trazer um momento de alegria para as crianças, ganhamos o nosso dia. Eu acho que o nosso trabalho está sendo muito bem feito. A gente se sente muito feliz e honrado pelo convite”, disse Patatá.

 

A dupla tem 30 anos de carreira e já fez muitas visitas em escolas, creches, hospitais e abrigos. “É um trabalho muito importante para todos nós que somos artistas. Que engrandece a gente de alguma forma também. Toda vez que a gente entra em um hospital, em um lugar que precisa da nossa alegria, a gente sai de uma outra forma: transformado. Eu acredito que levar a alegria transforma”, ressaltou Patatá.

 

Proposta terapêutica

 

A articulação para a visita do Patati Patatá ao Artur teve início na classe hospitalar, quando as professoras perceberam que ele tinha uma grande identificação com os palhaços. A visita foi intermediada pela equipe de Humanização como proposta terapêutica de identificação para que o paciente ficasse mais estimulado e renovado para a recuperação.  

 

Artur está internado desde janeiro deste ano, depois de sofrer um acidente doméstico com a ingestão de produto químico. Durante essa internação prolongada, entre as idas e vindas da UTI para a enfermaria, ele passou por três cirurgias e ganhou um boneco terapeuta que, como ele, também tem uma traqueostomia. O objetivo é criar uma identificação do paciente com o boneco e o estado da doença, levando em consideração a influência do estado emocional para a cura.

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