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Nossa Cidade

Prédio histórico de colégio ganha nome de idealizadora da Campinas Decor

O histórico prédio do antigo Colégio Ateneu passa a ser denominado Stella Maria Leite Pastana Tozo, em homenagem à diretora e idealizadora da Campinas Decor, que morreu no ano passado. O decreto foi assinado pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette, na noite de quarta-feira, dia 24 de abril, durante a inauguração festiva para convidados da 24ª edição da Campinas Decor. O prédio da antiga escola é o cenário neste ano da principal mostra de arquitetura, decoração e paisagismo do interior paulista e depois abrigará a Secretaria Municipal de Educação de Campinas.

 

Jonas Donizette, acompanhado pela primeira-dama Sandra Ciocci, pela secretária municipal de Educação, Solange Villon Pelicer, e por familiares de Stella, participou do evento que marcou a abertura da Campinas Decor deste ano. O evento foi uma apresentação da mostra para convidados. A exposição será aberta para a visitação do público nesta sexta-feira, dia 26 de abril.

 

“É uma homenagem justa para uma pessoa que se dedicou muito a Campinas, que junto com a Sueli Cardoso, teve esse empenho em realizar Campinas Decor, um evento reconhecido no meio e que tem uma boa avaliação por todos que participam e pelas pessoas que visitam”, disse o prefeito. 

 

Além do decreto, prefeito e familiares de Stella descerram placa em homenagem a ela. O filho Rodrigo disse em nome da família que eternizar o nome de sua mãe num prédio público que vai ser utilizado pela Secretaria Municipal de Educação de Campinas é algo que “nos honra muito e nos deixa muitíssimo felizes”. 

 

Empregos

 

O prefeito Jonas Donizete também cumprimentou os todos os envolvidos na realização da mostra. “Abraço aos profissionais que participam da Campinas Decor. Muito desse sucesso vem do talento e dedicação de cada um de vocês a serviço da arte e da arquitetura.”

Neste ano está sendo realizada a 24ª edição da Campinas Decor. São cerca de 45 espaços internos e externos, assinados por profissionais reconhecidos de Campinas e da região. A mostra será aberta ao público amanhã, dia 26 de abril, e vai até 16 de junho. A organização espera um público visitante entre 30 mil e 32 mil pessoas.

É a oitava vez que a mostra é realizada em um prédio do patrimônio público, recuperado pela própria Campinas Decor. O prédio recebeu diversas melhorias estruturais e terá um espaço com diversos expositores. As obras tiveram início em outubro de 2018. Foi feita a reconstrução das redes hidráulica e elétrica, recuperação de telhados e paredes.

O projeto contou com o trabalho de arquitetos, decoradores e paisagistas. Pedreiros, pintores, marceneiros e eletricistas também estão entre os profissionais que atuaram para a concretização do projeto.

No total, o evento gerou cerca de 1.500 empregos durante a organização e preparação da mostra. Durante os dias de evento, mais cem empregos serão gerados.

 

Parcerias

 

Para que Campinas Decor pudesse fazer uso do prédio, foi firmado um convênio de permissão de uso entre a organização e a Prefeitura. É a quarta parceria entre a mostra e a Prefeitura.

A iniciativa de recuperação de bens do patrimônio público pela Campinas Decor começou em 2003, quando foi feita a reforma no Casarão do Lago do Café. A mostra recuperou também os prédios da Estação Guanabara (2008), do Instituto Agronômico de Campinas (2009 e 2010), da Estação Cultura (2011), da Casa de Vidro (2016) e da sede Fazenda Argentina (2017), da Unicamp.

 

Sobre o Ateneu

 

O prédio do antigo Colégio Ateneu é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) desde 2009. A Prefeitura comprou o prédio, que era de propriedade do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), por R$ 10 milhões em 2013. 

 

O imóvel, construído em alvenaria de tijolos, é do final do século 19 e mostra uma transição do espaço rural para o urbano. São 2,4 mil metros quadrados de terreno.

 

Pertenceu à família Abreu Soares até 1954 e servia de moradia. Depois de ser vendido ao professor Carlos Lencastre, tornou-se sede de instituições de ensino dirigidas por ele. Em 1969, foi alugado pela Prefeitura que instalou no local a Escola Municipal Professor Carlos Lencastre e depois foi cedido ao Estado, em 1970, para abrigar o Colégio Estadual Carlos Ernesto de Paula.

 

Já em 1978, o imóvel foi alugado por Paulino da Costa Eduardo para abrigar o Colégio Ateneu Campinense, que ficou no local até o fim dos anos 1990.

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