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Nossa Cidade

Programa Municipal Juventude Conectada recebe 32 novos bolsistas

 

 

Os jovens atuam orientando a comunidade, principalmente os idosos, com o acesso à internet nos 27 telecentros espalhados por todas as regiões da cidade. Para isso, recebem uma bolsa no valor de r$ 538,10 – 152,40 unidades fiscais de Campinas (UFICs) – por 20 horas semanais, além de vale-transporte.

 

 

Ao recepcionar os novos bolsistas, o prefeito ressaltou que participar do Programa Juventude Conectada é uma oportunidade de desenvolvimento. “Sejam muito bem-vindos! Esta é uma oportunidade que vocês terão e o aproveitamento dependerá exclusivamente de vocês. Aprendam conosco e também compartilhem suas ideias, para que possamos aprimorar constantemente o programa”, comentou.

 

 

Desde que foi implementado, em julho de 2014, mais de 600 jovens já passaram pelo programa, incluindo pessoas com deficiência. O prazo de permanência é de 12 meses, prorrogável pelo mesmo período.

 

 

Para a secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Eliane Jocelaine, são programas como o Juventude Conectada, aliados às políticas públicas sociais e de direitos humanos, que possibilitam a inclusão produtiva, social e também o desenvolvimento econômico da cidade.

 

 

“Na medida que vocês recebem um auxílio para concepção das atividades que realizarão no programa, de alguma forma contribuirão com a movimentação da economia e com a inclusão social das suas próprias famílias. Isso é importantíssimo, é uma política pública anticíclica fundamental para o nosso município”, disse.

 

 

A secretária também destacou que o Juventude Conectada é um programa  inclusivo tanto pela participação de bolsistas com deficiência como pela quebra de barreiras que tem acontecido nos telecentros com as pessoas que são atendidas por esses jovens.

 

 

“O público do telecentro tem tido oportunidade de vivenciar a capacidade de pessoas com deficiência (PCDs) e o quanto elas podem desempenhar atividades profissionais e formativas de forma igualitária às pessoas sem deficiência. Esse também é um dos nossos objetivos. Nessa nova turma temos bolsistas com deficiência que, tenho certeza, alcançarão empatia e desenvolvimento em suas atividades de uma forma muito legal e eficiente”, avaliou a secretária.

 

 

Para participar, os jovens passam por um processo seletivo. Os 32 novos bolsistas recepcionados nesta quarta participaram da seleção em 2017, ocasião em que houve dois mil inscritos. O próximo processo seletivo ocorre em 2020.

 

 

Enquanto atuam no programa, os bolsistas participam de oficinas, encontros e eventos culturais, cursos de desenho e de fotografia, fazem visitas a museus, assistem palestras sobre vários temas como imigração, discriminação, saúde, violência e sexualidade.

 

 

Oportunidade

 

 

O trabalho é gerenciado pela equipe da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Juventude, vinculada à Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

 

 

De acordo com o coordenador de Políticas Públicas para a Juventude, Felipe Gonçalves, a coordenadoria tem trabalhado bastante na geração de oportunidades. “O Juventude Conectada já é um programa pensado para o desenvolvimento pessoal do jovem e na inclusão digital, mas principalmente para que o bolsista encontre novas oportunidades no decorrer do caminho,” relatou.

 

 

Felipe lembrou ainda que desde o final do ano passado a coordenadoria tem  investido em cursos profissionalizantes para levar mais oportunidades para o jovem de Campinas. “O programa está à disposição de vocês justamente para que vocês se desenvolvam e cresçam profissionalmente. Nós observamos que  em poucos meses no programa, vocês estão completamente transformados. Nossa expectativa é que possam levar essa transformação para outros lugares e para outros jovens”, ressaltou.

 

 

O coordenador também aproveitou para enfatizar que além do trabalho de inclusão digital, os bolsistas recebem formações nas áreas de direitos humanos, desenvolvimento profissional e pessoal e também nas tecnologias de informação e comunicação. “Essas formações, ao lado de contribuírem para o desenvolvimento dos jovens, são também uma forma de torná-lo multiplicador desse conhecimento na sociedade”, finalizou.

 

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