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Secretária recebe visita de Milton Guran, coordenador do Campinas Afro

A secretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Eliane Jocelaine Pereira,  recebeu, nesta semana, o antropólogo Milton Guran, indicado pela Unesco para coordenar o projeto de pesquisa “Campinas Afro”. 

Durante o encontro, foram discutidas as contribuições que o projeto poderá garantir para os processos de formação dos servidores municipais, com dados, informações e conhecimentos que poderão ser acessados e que são fundamentais, em especial para os profissionais que atuam nas Redes de Educação. 

O projeto também vai contribuir no âmbito das formações para o desenvolvimento de cursos e de programas em que os servidores públicos possam se qualificar como agentes de transformação para uma sociedade mais igualitária.

Para a secretária, “a qualificação da equipe de pesquisadores formada pela Unesco e os primeiros resultados da pesquisa confirmam que estes serão de grande importância para a propositura de cursos e oficinas que serão desenvolvidos pela Escola de Governo e Desenvolvimento do Servidor – EGDS e para a geração de propostas indutoras de transformação da sociedade com foco na Cultura de Paz e nos Direitos Humanos no âmbito das políticas de gestão e desenvolvimento de pessoas”, explicou.

Campinas Afro-UNESCO

Na reunião, Milton Guran foi acompanhado pela fotógrafa Luciana Antonio, que compõe uma equipe de pesquisadores e profissionais multidisciplinares de excelência, montada pela UNESCO sob a coordenação geral do antropólogo e a supervisão local da professora Drª Lúcia Helena Oliveira Silva

Guran é responsável pelo Registro dos Lugares de Memória Negra de Campinas, é antropólogo e fotógrafo, doutor em Antropologia (École des Hautes Études en Sciences Sociales – França, 1996) e mestre em Comunicação Social (Universidade de Brasília, 1991), com pós-doutorado na USP (2004-2005). Também é pesquisador associado do LABHOI / Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense. Ele é autor de “Agudás – os brasileiros do Benim” (Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira / Ed. Gama Filho, 2000) e de “Linguagem Fotográfica e Informação” (Rio de Janeiro: Ed. Gama Filho, 3ª ed. 2002), entre outros títulos. 

Lúcia Helena é pesquisadora e professora de História na Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Formada em História pela PUC- Campinas, tem mestrado em História da Educação sobre o processo de emancipação de mulheres escravas e o doutorado em História com um estudo sobre migração de libertos no período pós-abolição, ambos pela Universidade Estadual de Campinas. Lúcia tem pós-doutorado na New York University sobre associativismo afro-brasileiro e afro-americano nas primeiras décadas do século XX.

A realização desse projeto está sendo possível por conta de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público do Estado e uma empresa sediada no município. A Prefeitura, em acordo com o Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra de Campinas, apresentou o projeto e indicou a UNESCO como executora, ambos aceitos pelo MPSP.

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