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Sustentabilidade: veículos elétricos serão testados por agentes da Emdec

 

Quem costuma circular pela região central notará uma mudança na forma de deslocamento dos agentes da mobilidade da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) a partir de segunda-feira, dia 14 de julho. Em fase de testes, dois tipos de veículos elétricos serão usados pelas equipes de fiscalização: duas motocicletas do modelo Mileto Spike, e dois triciclos modelo Mileto Trix, um tipo de tuc-tuc com caçamba, onde é possível transportar equipamentos como cones e cavaletes.

 

Os quatro veículos são da empresa Mileto, e são concedidos em empréstimo à Emdec a partir de Termo de Comodato, ou seja, sem custos para o poder público. A fase de testes vai até setembro e pode ser estendida.

 

A frota foi entregue nesta sexta-feira, dia 11 de julho, na sede da Emdec, na Vila Industrial, já adesivada com a identidade visual da Emdec. Durante a manhã, agentes da mobilidade urbana foram treinados para a condução das motos e trix. Eles atuarão como multiplicadores – aproximadamente 25 agentes devem ser treinados.

 

Esta é uma oportunidade de experimentarmos uma frota mais sustentável para a ação de fiscalização do trânsito e do transporte”, explica Vinicius Riverete, presidente da Emdec. “Vamos avaliar a performance, custos do carregamento elétrico, ergonomia dos agentes, entre outros fatores. Desta forma, conseguiremos pensar em possíveis próximos passos para a inclusão de veículos elétricos na frota, para uma atuação cada vez mais moderna, inteligente e otimizando recursos”.

 

Além da fiscalização, os tuc-tucs poderão ser usados pelos agentes em ações como a da Ciclofaixa de Lazer da Norte-Sul, pois auxiliarão no deslocamento dos cones. Já as motos serão divididas: uma será utilizada pela equipe dedicada à fiscalização do trânsito e a outra, do transporte.

 

Frota deve promover economia de recursos

 

Segundo Rogério Soler, CEO da Mileto, no estado de São Paulo, esta é a primeira experiência dos veículos para uso do poder público. “A mobilidade elétrica tem a missão de conjugar os benefícios de uma rodagem mais sustentável com uma economia operacional bem importante”, avalia, apontando que os veículos não emitem poluentes, são silenciosos e, por não haver motor central nas motos, não esquentam, gerando mais conforto para quem pilota. Ele destaca, também, a economia. “A tendência é que a nossa moto gaste algo entre R$ 0,03 a R$ 0,04 centavos por quilômetro rodado. Em uma moto a combustão, a tendência é de R$ 0,18 a R$ 0,20 por quilômetro rodado”.

 

A motocicleta elétrica suporta até 150 kg e, quando sem bateria, pode ser carregada completamente em até uma hora e meia. A capacidade de rodagem da bateria é de até 120 km, com velocidade máxima de 95 km/h. Já o trix suporta até 300 kg, e tem a carga completa em até três horas, com capacidade de rodar 115 km. A velocidade máxima é de 45 km/h. Os veículos serão usados durante o dia e carregados à noite, em estação de recarga montada na sede da Emdec.

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