Nossa Cidade
Memórias Campineiras terá exibições de curtas que abordam a importância do serviço público
No dia 4 de dezembro, a partir das 19h, na Sala Toninhos, acontece o evento “Memórias Campineiras”, que apresentará três produções cinematográficas que colaboram com o objetivo de resgatar, registrar e valorizar a memória do serviço público municipal de Campinas a partir das histórias de vida, experiências e produções dos servidores municipais.
As três primeiras produções, escolhidas pela equipe da Escola de Governo e Desenvolvimento do Servidor (EGDS) são: “Poema para o trabalhador da cidade”, “Agentes da história – Museu da Cidade” e “O apagar das estrelas – legados de Júlio Lobo”.
“O projeto fala por si só e é uma forma de buscar este resgate e a valorização do serviço público e mais que isso, uma forma de valorizar as pessoas que ao longo dos anos construíram políticas públicas tão importantes para a cidade”, disse a secretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Eliane Jocelaine Pereira.
O objetivo dos idealizadores do projeto é que as exibições aconteçam a cada 2 meses; o próximo evento deve acontecer em fevereiro.
Poema para o trabalhador da cidade
O filme de Gilberto Alexandre Sobrinho nos brinda com uma homenagem poética à obra de Vitoriano dos Anjos, artista que nasceu em Salvador no século XVIII e morreu em Campinas, no século XIX. O Altar-mor da Catedral Metropolitana, uma obra de grande beleza e originalidade, admirada diariamente pelos fieis, foi feito por ele – e no entanto, poucos sabem sobre a história do artista que o concebeu e executou.
Agentes da História – Museu da Cidade
O Museu da Cidade de Campinas (MUCI) se desdobra em um amplo processo popular de salvaguarda de sua antiga sede, na chamada Fábrica Lidgerwood de máquinas agrícolas, um edifício em estilo neogótico inglês remanescente da economia cafeeira do período do Império, tombado pelo CONDEPHAAT. A ação museológica do MUCI reconfigura essa sede – um edifício-síntese do desenvolvimento econômico paulista – através da ocupação de seu espaço com manifestações populares e tradicionais, intimamente associadas à mão de obra cafeeira.
O apagador das estrelas – Legados de Júlio Lobo (prévia)
O ser humano mantém uma relação antiga com as estrelas, que orientam nossos caminhos e alimentam nossos sonhos. Mas nosso modo de vida tem cada vez mais obscurecido o céu, tirando de nós a capacidade de ter, ao olhar para elas, a perspectiva e a compreensão de nossa pequenez cósmica – e também de nossa grandiosidade universal.
Em Campinas, um homem dedicou sua vida a manter aberta uma janela para o céu, levando informação à população através da contação de histórias sobre o Universo e da valorização da Ciência Astronômica. Em décadas de luta, Júlio Lobo se deparou com obstáculos de escala planetária, que jamais o detiveram – e após sua morte, deixa como legado um brilho de potência estelar, que pode nos livrar da escuridão: o brilho do conhecimento.
Serviço
Memórias Campineiras
Dia: 04/12
Horário: 19h
Local: Sala dos Toninhos (Estação Cultura)
Endereço: Praça Mal. Floriano Peixoto S/N – Centro